terça-feira, 15 de setembro de 2009

O exemplo de Superação


Conheça a história de Maria José, que aos 51 anos de vida luta incessantemente contra uma doença rara

Caro leitor acompanhe a história de uma mulher, que já enfrentou todas as circunstâncias complexas já vividas pelo homem e, que, ainda assim não deixou de ter esperança por uma vida melhor.

As marcas do passado
Em meados dos anos 50, Maria de Jesus Gonçalves deu a luz a uma criança que nasceu paraplégica e ainda não compreendia o verdadeiro valor que teria a sua missão nesta terra. Maria José Gonçalves nascera com serias doenças e, que a afetou até os dias de hoje.
Os pais de Maria José, seu Firmino Gonçalves (já falecido) e dona Maria de Jesus possuíam semelhanças no sangue. Este fator resultou nas doenças adquiridas por Maria José, amiotrofia espinhal, adrenal congênita e hiperplasia – doença que afeta diretamente o sangue.
Maria de Jesus dera a luz a quatro filhos, o primeiro veio a falecer em seu sétimo dia de vida. As outras duas filhas nasceram com a mesma deficiência e dificuldades de Maria José.
Os médicos alegavam que o estado de saúde de Maria José era mais agravante do que o de suas irmãs Aparecida de Fátima e Benedita Gonçalves. “Os médicos diziam que as pessoas que tivessem a mesma deficiência dela, não passariam dos 15 anos de vida, por ter o segundo grau da doença” afirma a mãe Maria de Jesus. Mas, com o passar dos anos, Maria José foi perseverando em viver juntamente com suas irmãs, mas derepente aconteceu o pior. Aparecida de Fátima e Benedita Gonçalves vieram a falecer após o período de vida já estipulado pelos médicos. “Aquilo tudo foi um grande sofrimento para mim e Maria José”, revela a mãe.
Passaram-se mais alguns anos e, Maria de Jesus, teve mais uma dificuldade para enfrentar. Certo dia teve os ossos da coluna rompidos. Portanto também ficou paraplégica. E hoje aos 77 anos possui doenças como a tiróide e a diabete.

O sonho
Pouco tempo depois, o destino pregou mais uma peça na família Gonçalves. Maria José fora internada no Hospital da Universidade de Campinas (Unicamp), pois sofrera hemorragia. E segundo os médicos, ela não teria mais três meses de vida. “Depois que me falaram isso, não parava de chorar, não vi o caminho da Unicamp até minha casa”, “mas quando cheguei em casa, na mesma noite, sonhei com um anjo que dizia que minha filha não morreria, por que ela ainda teria uma missão muito importante aqui”, revela a mãe novamente. Dito e feito, Maria José, com muita dedicação e fé conseguiu recuperar-se dessa situação.

Ciência ou Milagre?
Curiosamente, a Unicamp estuda o caso de Maria José há vinte anos e, ainda ninguém descobriu a formula de cura desta doença, por tamanha raridade que tem. Segundo especialistas da Universidade, existem apenas três casos dessa deficiência no mundo com a mesma idade que a de Maria José.
A unicamp tenta coloca-la no livro dos recordes no tema Medicina – a única pessoa viva nessa idade com amiotrofia espinal. E brinca “sou o patrimônio histórico da Unicamp”, risos.

Preconceito e Desrespeito
É inevitável chamar a atenção da sociedade quanto ao respeito ao deficiente físico. Há muitos deficientes que ainda sofrem a discriminação e a rejeição por parte da sociedade, alegando que são incapazes de realizar ações positivas.
Para provar o contrario do que dizem por ai, Maria José foi para um congresso da igreja católica na cidade de Aparecida do Norte, interior de São Paulo. Chegando ao local, Maria José teve necessidade de utilizar o banheiro, mas ao entrar, viu que o banheiro não era adaptado para deficientes físicos.
Então, foi até o responsável pela organização do evento e, chamou-lhe a atenção. Dias depois, Maria José estava com a planta e todo o projeto de adaptação de banheiros prontos. Essa atitude mobilizou autoridades da igreja, engenheiros e arquitetos, que após a aprovação da planta, a nomearam de “Planta Maria José”.
Ainda há de fato, uma serie de problemas sociais que colocam a vida do deficiente em desconforto nas ruas, na qualidade dos banheiros, nos estacionamentos exclusivos e em caixas preferenciais, não só de Americana, mas de todo o Brasil. “Nada melhorou nas calçadas, não houve melhoria de guias, de ruas, as escolas e hospitais públicos não possuem estrutura física para cuidar do deficiente, isso é falta de conscientização política”. Denuncia Maria José.

Uma mulher feliz

Apesar de tanto sofrimento e momentos de dor já enfrentados, Maria José possui um diferencial em sua vida - É uma mulher feliz, amada e de bem com a vida. “Ela tem muita vontade de viver”, diz Neco, antigo amigo da família. “Ela é uma lição de vida para todos nós, é uma pessoa esclarecida e centrada em seus objetivos”, diz o médico e auxiliador da família, Sidney Figueiroa. “Ela tem paciência com ela mesma, esse é o diferencial”, afirma Anita, amiga particular da família.
Hoje, Maria José está com 51 anos e realiza diversas atividades: vai passear no shopping contemplar as vitrines, gosta de ver as pessoas felizes, crianças correndo, participa de campanhas políticas e, sempre que pode visita os amigos mais próximos.

Missão
Segundo amigos, colaboradores e a própria Maria José, ela veio ao mundo para mostrar que é possível vencer qualquer tipo de adversidade, sempre de cabeça erguida e aceitando as pessoas como elas realmente são. “Deus me deu uma missão aqui, por que na terra tudo é passageiro e, enquanto eu tiver vida, devo amar e apoiar sempre as pessoas”.

Colaboradores
Para quem pensa que Maria José fica estagnada, parada, esperando a vida passar, muito se engana. A senhora também trabalha, é revendedora de cosméticos. E recebe apenas um salário mínimo por mês e, com este salário ajuda nas despesas da casa.
Maria José recebe também o apoio de um grupo de pessoas anônimas que patrocinam o tratamento especial, em sua própria casa, pois mãe e filha, são auxiliadas o tempo todo por uma funcionária. “Graças a Deus, Americana toda me ajuda” ,“E se porventura, eu não tiver nenhum tipo de ajuda, tenho certeza de que Deus nos assumirá”, “O que eu mais preciso é de carinho e afeto, bem material agente consegue”.

E deixa um conselho para as crianças, jovens, adultos e idosos: “Amem a vida o máximo que puder e aproveitem a vida o máximo que puder, por que eu me considero um milagre ”.

E você acredita em milagres?

Telefone para contato: 3406-7214
Endereço: Rua Casemiro de Abreu – Vila Jones – Americana

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Um breve bate papo sobre o presente da política brasileira


De maneira nenhuma a imprensa amplificou a crise no Senado Federal, é claro que tem a presença da imprensa marrom, mas a imprensa séria e factual divulgou os fatos de forma ética, verídica e de interesse público.
Quem acabou amplificando a crise no Senado foram os senadores e seu próprio presidente, protagonistas de atitudes imorais, ilícitas e desrespeitosas com a classe proletária brasileira.
A censura que fora imposta pelo poder judiciário brasileiro para o jornal O Estado de São Paulo, é uma heresia sem fim, pois ainda existem aqueles (as) que se preocupam com a situação e as decisões que serão tomadas a favor (ou que pelo menos deveriam ser a favor do benefício coletivo, do laico) do país.
Perseguição pessoal não, mas diria a denúncia de um fora da lei, que deveria ser exemplo, mas não é. O Engraçado é que o fora da lei que rege as leis, o que está havendo com os cidadãos que nada fazem, que em nada protestam?
A censura era perceptível na ditadura militar, ela estava sempre presente nos grandes veículos de informação com os chamados “censores” espalhados em cada redação e também acontecia de no espaço reservado para as matérias, os jornalistas redigiam receitas de bolo, para incitar o povo de que havia algo de errado.
Os tempos são outros, a sociedade se comporta diferentemente dos costumes passados, mas onde está a democracia tanto citada pelos governantes? E cadê a liberdade de expressão, a qual o próprio poder judiciário derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo alegando que a mesma deveria existir?
Um motivo só há de haver. Os repórteres de O Estado de São Paulo descobriram mais uma jogada suja de Fernando Sarney, filho de José Sarney, o ainda presidente do Senado Federal.
Ele ainda tem a coragem de dizer “perseguição pessoal”, mas perseguição pessoal é o que o próprio Sarney comete contra cada brasileiro, individualizando um por um, com os escândalos dos atos secretos, nepotismo e utilizando o dinheiro público para benefícios pessoais.
Após fazer tanto mal para a política brasileira, por que ainda insiste em permanecer no cargo? Os senadores do PMDB nada fazem, pois não entrarão em guerra partidária.
Um que tentou foi o senador Eduardo Suplicy, mas também, tentara tarde de mais.
Jovens pertencentes a opinião pública o futuro do país está em suas mãos, portanto exijam os seus direitos enquanto cidadãos.