quarta-feira, 30 de junho de 2010

Olhar do brasileiro oriundo

Pouco mais de 190 milhões de pessoas, trabalhadores, influenciados e influenciadores, os que sonham e os que vivem num pesadelo, os que cantam e os que choram, os que bendizem e os que maldizem, a miscigenação de honestos e corruptos, justiceiros e injustiçados, basicamente esse é o contraste e a subdivisão do Brasil.

De junho ao final de Outubro, o país passa por momentos decisivos em sua continuidade ou para os críticos, sua descontinuidade histórica, com o acontecimento dos grandes eventos: a copa do mundo, as corridas presidenciais e estaduais.

Os massificados não pensam, muito menos agem a favor de um país melhor, de um voto menos impune. A massa brasileira está dominada, contida por um fenômeno chamado TELEVISÃO, ou melhor, ALIENAÇÃO, pois até mesmo os politizados se não tiverem cautela ao tocar em um controle remoto correm o risco de serem influenciados pelo falso conteúdo exibido, agora, quanto mais os despolitizados, denominado senso comum, o que o Datena não faz com esses coitados, tornando tudo sensacional. Isso para não se aprofundar no “Fantástico, o show da vida”, que trata questões sérias como algo inalcançável, inatingível, algo fora do comum para nós releis mortais como por exemplo a transformação da ciência em miraculosidade, truques de mágicas e em ações incompreensíveis.

Repressão, o término em partes da ditadura militar, a América do Sul ainda sofrendo com a censura, com o domínio de Hugo Chavez, Evo Moralez. Recentemente na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, o principal veículo de comunicação da cidade, o jornal Diário, sofrera censura imposta pelos seus governantes.

O Senado Federal, Congresso Nacional, Casa Civil e demais órgãos públicos, param, fecham, relaxam em seus afazeres – que são muitos, como já citado acima, são 190 milhões de pessoas que dependem de seus trabalhos – alegando que precisam aproveitar/priorizar a festa junina, julhina e a copa do mundo da África do Sul (não somente em jogos do Brasil).
Mesmo com todas essas regalias os 594 congressitas não perderão nem 1% de seus acréscimos saláriais. De acordo com a Ong Contas Abertas, cada deputado custa R$ 108 mil mensais aos cofres públicos, incluindo o recebimento do décimo terceiro, décimo quarto e o décimo quinto salário.

O futuro é confuso, distante, embaçado perante as lentes, escuro diante dos olhos, deprimente e deplorável na mente e no coração, não há e dificilmente haverá mudança. Um sentimento de incapacidade se fortalece, a desesperança fermenta-se, a incredulidade toma conta daqueles que em um passado distante e em um passado recente tentaram, se esforçaram, sacrificando, as vezes, a própria vida pela busca de um novo ideal, de um novo sistema, frustraram-se pelo prazer da desigualdade que habita em cada burguês.

"Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive para a política ou se vive da política. Nessa oposição não há nada de exclusivo. Muito ao contrário, em geral se fazem uma e outra coisa ao mesmo tempo, tanto idealmente quanto na prática".(Max Weber). E Karl Marx acrescenta "O Estado é o comitê da burguesia".

Como deixar para traz o errado e batalhar honestamente pelo justo?

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Um primo/amigo web designer

Agradeço a Gabriel Medina por sempre estar remodulando o pronúncia da vez com a finalidade de proporcionar melhor óptica gráfica a você querido leitor.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A GROTESCA RELAÇÃO DE DUNGA COM A MÍDIA



Treinador, técnico, comandante, são caracteristicas, nomes que definem o papel de um homem que normalmente é experiente, que monta, escala e dirige uma equipe durante competições.
Comumente, a rotina de um treinador de seleção em copa do mundo é, após os jogos, conceder coletivas de imprensa e Dunga parece não gostar muito disso, não respeitar a imprensa, os profissionais da informação, os canais de comunicação entre o acontecimento e o comum. O técnico brasileiro além de faltar com bom senso com jornalistas impede os jogadores brasileiros de se pronunciar a população brasileira, povo que pára quando o Brasil joga.
O Dunga sempre cutuca alguém, espeta daqui, tenta humilhar dali, como aconteceu após o término da partida em que o Brasil vencera a Costa do Marfim por 3x1 no Soccer City, em Johanesburgo.
Não seria melhor se Dunga deixasse de lado suas rixas e “marrentisses”, focando somente no grupo, na copa, em Portugal e possivelmente na fortíssima Espanha nas oitavas de final em vez de ficar alfinetando jornalistas?
Não soaria com maior bom senso, bom gosto Dunga permitir que os atletas falassem a esse povo tão apaixonado em ver a seleção em campo?
Não seria mais prudente e interessante o respeito mútuo? Dunga tem que entender que vivemos em uma democracia (pelo menos na copa) e o discordar também é válido, pois quanto maior for a discussão, maior será o aprendizado e o poder de análise sobre algo ou alguém.
Mais uma vez ficou claro, Dunga governa para ele e não para o povo, suas atitudes muitas vezes são lamentáveis, como foi esse último episódio.
Dunga tratando mal a imprensa, provocará ainda mais ódio, será ainda mais criticado e se não ganhar a copa, corre o risco até de mudar de país, por que aí sim, a imprensa manchará sua carreira de técnico para sempre.
É ridículo, terrível, repugnante, revoltante, nada interessante ver um homem que acredita ser superior a outros apenas por que fez um time vencer bem...
Em se tratando de seleção brasileira, Dunga não faz mais que obrigação.
Agora, ele quebra a cabeça para encontrar o substituto ideal de Káká. Impossível. O único a altura seria Paulo Henrique Ganso, mas infelizmente, tem gente que gosta de dar murro em ponta de faca, como dizem por aí.

terça-feira, 15 de junho de 2010

The World Cup - evento mobilizador


A copa do mundo é febre, festa, empolgação, o momento em que todos decidem ser o técnico da seleção para qual torçem. A copa do mundo é o momento em que o mundo pára, pessoas torçem, vibram, buscam, rebuscam, fazendo com que outros sejam contagiados por essa onda positiva, por esse espetáculo de desfiles de estrelas.
Hoje, saindo do trabalho, aqui mesmo em Americana - cidade com pouco mais de 220 mil habitantes - fiquei preso no trânsito meia hora às 15 horas, do trabalho que se encontra na região central da cidade até minha casa, trajeto que levo apenas quatro minutos para fazer. Motivo?
Todas as empresas pararam, fecharam suas portas, dispensaram seus colaboradores, vuvuzelas e buzinas tocando sem parar, tudo isso para que?
Ver a estréia da Seleção Brasileira na África do Sul.
Ao olhar para carros, casas, ruas, praças e avenidas as vejo decoradas, enfeitadas com as bandeiras representadas pelas cores Verde, Amarelo e Azul. Realmente, a população brasileira é apaixonada por copas do mundo.
Espero que os jogadores assistão vídeos com toda essa intensidade e reboliço que provocam no país, para servir de motivação e arrancada para a seleção.
Ainda assim, ouço pessoas dizerem que as olimpíadas é a competição mais importante do mundo, será...?
Gosto muito das olimpíadas e torço bastante por ser admirador assíduo do esporte, da superação das pessoas, mas confesso que nunca vi capitalistas pararem suas atividades para assistí-lás, já a copa...
O futebol, a copa do mundo - mesmo que haja às vezes manipulação de resultado por questões políticas e economicas - são momentos fantásticos, inéditos.
Em minha modesta opinião, o futebol é mais que um esporte, é responsabilidade social, educação, cultura, obra de arte e a unificação de povos.

Boa copa a todos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O gladiador está de volta



O reconhecido jogador Kléber, agora ex-Cruzeiro, pela vontade, determinação e raça demonstrada dentro de campo, volta ao Palmeiras - seu clube do coração. A informação foi confirmada pelo presidente do Cruzeiro Zezé Perella, hoje, 02 de junho.
O atacante deve se apresentar na academia de futebol na próxima sexta-feira, 04, juntamente com o novo patrocinador do clube.
Os valores da negociação não foram divulgados, mas estima-se que a diretoria do Palmeiras ofereceu mais de três milhões de euros pelo atleta.
Perella ainda disse que forçou a permanência do gladiador na equipe cruzeirense até com aumentos salariais, mas afirmou que a vontade de Kléber é mesmo morar em São Paulo e consequentemente atuar pelo Palmeiras.