Dunga, sua coerência FALHOU

Como já foi tratado pelo pronúncia da vez em artigos anteriores sobre a coerência de Dunga, neste texto estão os resultados e as respostas da perda.

O dia 02 de julho de 2010, deve ser apagado da memória de cada brasileiro.
Muitos falam que a seleção ganhando ou perdendo não faz diferença alguma, já que não muda em nada sua vida, mas para quem gosta de futebol, para quem admira e cultua o esporte faz muita diferença, tem muito peso e ao mesmo tempo que entristece, revolta.

Revolta pela forma como o jogo foi perdido – o Brasil dominou o primeiro tempo e depois da falha do melhor goleiro do mundo, o gol feito pela Holanda, o Brasil desestabilizou-se psicologicamente e a partir daí, não houve reação eficaz, os jogadores não fizeram o bastante. Há de se reconhecer que a seleção holandesa é forte, ágil e experiente, sabe jogar futebol e tem história em copas do mundo.
Revolta pela expulsão burra, grotesca, inaceitável de um jogador que não tem cabeça nem equilíbrio para jogar na seleção brasileira, Felipe Melo.
Revolta por que Dunga não respeitou, ignorou e não entendeu a cultura do futebol brasileiro e falhou na convocação das peças de reposição, principalmente no meio campo para substituir Káká e ataque para substiuir Luís Fabiano, lembrando que Nilmar é o substituto natural de Robinho e não de Fabuloso.
O futebol brasileiro é penta campeão, vencedor e tudo que conquistou se deve a hábil técnica, forte raça, precisa tática e jogadores que chamam a responsabilidade pra si, que não se intimidam e possuem poder de superação, o que não aconteceu nessa copa com os principais jogadores da seleção canarinho.

Dunga resgatou o sentimento, o prazer de torcer pela seleção, colocou ordem na casa, mas ignorou a cultura do futebol brasileiro, cultura rica e vencedora, é... Aqui se faz, aqui se paga.

Agora, me resta assistir os jogos finais, torcendo pela classificação de Gana e pelo título de Diego Armando Maradona, que respeitou a tradição de Argentina ao convocar grandes, decisivos e jogadores que não fogem da raia.
E em 2014, se for ignorada toda cultura e história de jogadores talentosos que sempre marcaram presença na seleção, infelizmente perderemos em casa também.
Torçi para o Brasil nessa copa e torcerei na copa seguinte, mas o que há de errado tem que ser esclarecido para que haja EVOLUÇÃO de pensamento, de jogadas e a evolução de dizer não a arrogancia.