A política é linda e maravilhosos são seus princípios, mas infelizmente foi dominada pelo interesseiro...

A política foi criada na Grécia e realimentada em Roma. Os governantes da época fizeram planos brilhantes de governo, de direitos e deveres, de ética, comprometimento e fidelidade com a nação. Mas olha só no que o instrumento de mudança social chamado política se transformou quando ficou sobre o domínio de picaretas e interesseiros sob séculos e séculos: bagunça!
De quatro em quatro anos é a mesma tortura. O que deveria servir de estimulo e esperança para o povo, serve de desespero, angústias e incertezas. Desespero porque parece que o Brasil na área política não tomará jeito nunca. Angústias quanto ao candidato votado, pois nunca se consegue votar 100% consciente, porque a desconfiança brada mais alto. Incertezas, devido a nunca sabermos direito em quem votar, pois no que adianta votar num de esquerda sendo que se ele assumir o posto terá que se enquadrar ao sistema capitalista de direita?
Nossas programações superlotam-se de propagandas eleitoreiras e muitas mal produzidas por sinal. Somos obrigados a agüentar malas e malas, “toscos e toscos”, mentirosos, corruptos, malandros, aqueles que dão o “jeitinho brasileiro” nas ações diárias. Temos que suportar a lavagem de dinheiro e formação de quadrilha todos os anos, e se falarmos algo, rebatermos, somos censurados, e que justiça é essa que proíbe a veiculação das falcatruas do presidente do Senado e do filho?
Ainda defendem a democracia. Isso não existe, nunca houve e pelo jeito jamais haverá! Até mesmo humoristas são proibidos de exercer papel de políticos nesse período de eleições. Palhaçada!
Como é difícil ver um país com mais de 190 milhões de habitantes, sendo mais de 100 milhões eleitores achar graça em candidaturas como a de Tiririca, dos irmãos KLB e Netinho de Paula. Não... é pra chorar, sei lá, mudar de país quem sabe?
É fato notório que não há candidato perfeito, um dos únicos que eram honestos, arrumaram um jeito de dar cabo nele, em 2001.
Ao falar da disputa pelo posto mais alto da República, de um lado José Serra (PSDB), de outro Dilma Rousseff (PT). A briga no inicio prometia ser boa, acirrada do inicio ao fim, feito um Brasileirão de pontos corridos e somente ali, no finzinho, um seria campeão aos 45 do segundo tempo.
Mas não é isso que as pesquisas vêm apontando. Hoje, Dilma tem 48% das intenções de voto contra 27% do presidenciável tucano.
Já no governo de São Paulo a liderança se inverteu. Geraldo Alckimin (PSDB) vence com folga com quase 50% das intenções de voto sobre o petista Alísio Mercadante, que possui apenas 20%.
Principalmente para a Presidência e governo de São Paulo, o jeito é votar nulo. É um mais sujo que o outro, é um que promete mais absurdos que o outro e pior... tem gente que acredita e elege-os.