Caixa Econômica desmoraliza cidadão americanense

A Caixa Econômica Federal de Santa Bárbara D´Oeste, há dois anos vem fazendo uso de artifícios maléficos ao administrador de empresas Daniel Marques de Campos, 26, ao deixar sua situação chegar a Serasa – instituição reconhecida pelo Código de Defesa do Consumidor e detentora de informações negativas que indicam dívidas vencidas, não pagas, cheques sem fundos do devedor e etc.

Ao ser contratado por uma empresa do ramo de construção civil no inicio de 2008, Daniel recebeu ordem para abrir junto a Caixa Econômica da cidade uma conta salário, para que sua renda fosse depositada todo quinto dia útil – período de pagamento. No entanto, ele permaneceu apenas três meses na empresa e ao sair fora prejudicado. Ele acreditou que ao ser desligado da empresa, automaticamente sua conta salário também seria, pois recebeu uma carta informando o encerramento da conta.
Passaram-se dois anos e nesta última quinta-feira, ele recebeu em sua residência um comunicado da Serasa dizendo que seu nome e situação são de inadimplência. Daniel afirma que o “banco” jamais informou que a conta não foi encerrada. Nestes últimos 730 dias a Caixa Econômica Federal vem cobrando taxas sobre taxas e juros sobre juros, sem ao menos, ele ter utilizado qualquer tipo de serviço. É justo um empreendimento que se diz responsável agir deste modo? É aceitável uma empresa que teoricamente existe para facilitar a vida da população lesá-la? É certo humilhar um cidadão mesmo quando o tal paga suas dívidas em dia, trabalha honestamente? A constituição e a legislação dizem que não, mas não é o que parece.

O cidadão entrará com recurso judicial para reivindicação de direitos e alerta a população para não cair no mesmo erro. “Descobri que meu nome está indo para a Serasa por uma divida que nem sabia que tinha, pois nunca fui informado. Se tivessem me comunicado, enviado um extrato, teria tomado as providencias cabíveis para resolver o caso o quanto antes. Porque deixaram se passar dois longos anos? Gostaria que esse caso se tornasse público, para informar a população para que não caia no mesmo erro, e também espero que as autoridades tomem medidas que ajudem o consumidor a não passar por esse constrangimento” finalizou.

Então, voltemos a guardar dinheiro debaixo dos colchões.