sábado, 14 de março de 2009

Fortes e Fatais



Em 29 de janeiro deste ano, na cidade de Catunda, interior do Ceará, o estudante Johnson Wagner Pereira Rodrigues, de 16 anos, fora atingido por um raio no quintal de sua casa, quando se encontrava tomando banho próximo de um coqueiro, por volta das 15h30.
A chuva estava intensa, árvores foram derrubadas, a descarga elétrica ocorreu através da fiação de um poste de luz elétrica e o adolescente morreu imediatamente.
Segundo cientistas e dados da National Lightning Safety Institute, no ano de 1999, cerca de 200 pessoas morreram atingidas por raios (estes números lideraram o ranking de acidentes provocados por fenômenos naturais).
Com espantosos números, as correntes elétricas envolvidas na formação de um raio, variam de 10 mil a 200 mil ampéres. Através das altas correntes e temperaturas, acontecem acidentes com incêndios e raios.
Os raios, nas mais diversas vezes, surgem em verdadeiras tempestades. Levando em consideração que as nuvens de tempestades possuem temperaturas internas nada parecidas, o raio entra em formação quando a temperatura superior (50°C) dentro de uma nuvem, aumenta consideravelmente, gerando fortes ventos. Com isso, é causada a divisão de cargas elétricas. Através do atrito entre as cargas e partículas de gelo, a parte inferior das nuvens (20°C) contém excesso de cargas negativas e a parte superior positiva, podendo assim atingir milhões de volts.
Com a vantajosa tecnologia nos dias de hoje, tem-se o privilégio de para-raios (descoberto pelo físico e filósofo Benjamin Franklin), que protegem competentemente locais com eles instalados.
O Brasil, conhecido como um país tropical, também sofre estas lesões durante uma temporada. Quando está por vir fortes chuvas, os raios proporcionam perigo, principalmente próximo a campos de futebol, árvores isoladas e piscinas.
São perigosos, caracterizam-se por descargas elétricas violentas e fatais.

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